Ativos para tratamento de queda de cabelo e alopecia androgenética
Atualizado: 13 de jan. de 2021
A queda de cabelo e a alopecia androgenética são queixas recorrentes nos consultórios dermatológicos. E não é apenas uma questão que atinge o cabelo masculino. Os problemas capilares atingem tanto os homens quanto as mulheres.
Para tratar e evitar a perda de cabelo, existem ativos que apresentam atuação para lidar com a queda e a alopecia androgenética, a calvície ocasionada pelo desequilíbrio da testosterona.
Veja quais são, as diferenças entre os problemas capilares e o conceito de cada um deles.

Qual a diferença entre queda de cabelo e alopecia androgenética?
Para contextualizar, é importante conceituar cada um dos problemas capilares. Sim! Queda de cabelo e calvície podem apresentar características semelhantes, mas são situações diferentes.
Queda de cabelo: a perda capilar está associada a diversas causas, como herança genética, alimentação inadequada, estresse, hábitos prejudiciais (como cigarro e exposição à poluição), deficiência de nutrientes, tratamentos de saúde (como quimioterapia) e uso prolongado de medicamentos.
Alopecia androgenética: é um problema associado à origem genética. Ainda está relacionado a doenças endócrinas pela atuação do hormônio sexual masculino, a testosterona. As duas situações promovem a diminuição dos bulbos capilares, o que resulta na perda de cabelo característica da calvície.
Desta forma, é possível entender que a queda de cabelo pode ser consequência de muitas causas e diferentes adversidades. Já a calvície é associada a questões hereditárias e desequilíbrios hormonais.
Calvície feminina
A calvície feminina é um problema que atinge as mulheres, principalmente, na menopausa e após os 40 anos. Por mais que as causas sejam genéticas e hormonais, isso acontece porque nesta fase os fios ficam enfraquecidos, promovendo a queda e a diminuição da densidade capilar.
Como os fios enfraquecem?
Um dos mecanismos que pode ocasionar o enfraquecimento capilar é a atuação do hormônio masculino testosterona.
O bulbo capilar apresenta a enzima 5-alfa-redutase na sua estrutura. Essa enzima transforma o hormônio testosterona em dehidrotestosterona (DHT), o qual age no folículo dos fios. Desta forma, ele modifica o metabolismo, enfraquece o fio e ocasiona a queda de cabelo.
Vale destacar que, por mais que a testosterona seja um hormônio sexual masculino, ele também está presente no corpo da mulher em baixas concentrações (1%). Sendo assim, diante da elevação dos níveis de testosterona, a mulher pode apresentar desequilíbrios na pele e nos pelos, como o cabelo.
Tratamento para queda de cabelo e alopecia androgenética
Existem alguns ativos que auxiliam na redução da queda capilar e também no estímulo do crescimento de novos fios. Confira.
Minoxidil
Estimula o crescimento dos cabelos.
Aumenta o fluxo vascular, favorecendo a chegada de nutrientes ao bulbo capilar, reduzindo a queda.
Aumenta o tamanho do folículo capilar.
Capixyl
Atua nas principais causas da perda de cabelo.
Ajuda a prevenir a miniaturização capilar.
Promove o aumento da quantidade, espessura e saúde dos fios.
O2 hair
Disponibiliza energia para a fase anágena (fase ativa do crescimento).
Estimula o crescimento do folículo.
Aumenta a espessura do cabelo.
Fatores de crescimento
Aumentam o tamanho dos folículos e, por consequência, o crescimento dos cabelos.
Possuem ação fortificante.
Melhoram a vascularização.
Diminuem a perda de melanina.
Prohairin
Normaliza a secreção sebácea.
Melhora a ancoragem dos fios.
Age contra a alopecia.
Melhora a aparência dos fios.
Previne a despigmentação.
Actrisave
Reduz a queda capilar.
Diminui a oleosidade capilar.
Melhora a saúde do couro cabeludo.
Apresenta baixos índices de efeitos colaterais.
Por fim, é importante ressaltar que, por mais que pais e familiares apresentem calvície, não é evidente que filhos herdem as características. Porém, são mais propensos a apresentar problemas capilares.